SUPERSTIÇÕES E SÍMBOLOS – O SIGNIFICADO DOS CHIFRES – PARTE 4

5 – PESSOAS PÚBLICAS OSTENTANDO O GESTO “EU TE AMO”

O gesto é o símbolo Americano para (Eu amo você de acordo com a Associação Americana de Surdos. Políticos americanos como Barack Obama, Bill Clinton e Dick Cheney tem sido fotografados usando este gesto para mostrar carinho as pessoas que necessitam do uso da linguagem dos sinais.

Na metade do século XVIII, o abade francês Charles-Michel desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas.

Algumas pessoas criam “estórias de medo” afirmando que Helen Keller, responsável pelo desenvolvimento das libras ou sinais de linguagem, inseriu o gesto “Eu te amo” como uma louvação na prática do Satanismo[1]? As justificativas seria sua adesão ao Lions Club (constituído por membros da Maçonaria) e a Teosofia, como provas contundentes de seu envolvimento com o satanismo.  Tal insinuação carece de instrumentação bibliográfica, sendo total desrespeito às instituições citadas, bem a jornada de superação individual de Helen Keller e seu legado em prol das pessoas portadoras de deficiência.

Carl Sagan diria: “A História está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância, ou por cobiça de poder, destruíram conhecimentos de imensurável valor que em verdade pertenciam a todos nós. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo. ”

Para o fanático é muito simples afirma que o ocultismo ou filosofias não ortodoxas podem nos levar a “arder no mármore do inferno” Já a pesquisa árdua sobre a evolução dos símbolos inseridos no contexto histórico, impõe disciplina, estudo, leitura e traz dores nas costas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nosso discernimento, entretanto, ganha com a racionalidade e lógica que libertam indivíduos dispostos a evoluir: assim na terra como nos céus, “Eu sou mestre do meu destino: eu sou capitão de minha alma”! (Invictus)

 

Muitos italianos acreditam no il malocchio para afastar o mau olhado, alguns brasileiros milionários também.

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas surge a Teoria do Caos “e de repente não mais que de repente” muda o ingrediente da pizza

 

 

 

 

 

 

Helen Keller: autora e ativista política americana, perdeu o sentido da visão e da audição quando tinha apenas 19 meses de vida e foi a primeira surda-muda a ganhar um diploma de Bacharelado.

A foto ao lado foi tirada em 1919 e desvela a beleza do momento: Keller com toda sua paciência e calma, enquanto Charlie se reclina, completamente tomado pela mulher na sua frente.

E para um homem que passou sua vida inteira entretendo os outros através de canções e gestos, passar uma tarde interagindo com uma mulher que não poderia apreciar nenhum desses elementos deve ser bastante enriquecedor, você não diria?

(http://www.lomography.com.br/magazine/234555-helen-keller-teaching-charlie-chaplin-the-manual-alphabet)

 REFLEXÃO

“O Brasil é um país que, por abrigar inúmeras etnias, acata e ampara diversas religiões. O respeito a todas se revela num instrumento de convivência social pacífica, que, ao mesmo tempo, enriquece nossas raízes culturais. Dessa forma, a independência religiosa deve ser concebida como prática universal que reverencia a individualidade e a possibilidade de escolha.

Diante disso, afirma-se, por princípio, que todas as vertentes, entre as quais a Bíblia, o Alcorão, a Cabala, os fundamentos da Umbanda e a doutrina Espírita, são partes de um conhecimento Uno e que sustentam a mesma intenção: conectar o homem à energia criadora, com a finalidade de despertar sua consciência.” ( JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI – http://www.jj.com.br/colunistas-805-respeito-a-opcao-religiosa-direito-consagrado)

 

 

[1] Diferentemente da pratica do satanismo hoje (como religião específica), a filosofia satanista surgiu por volta de 1000 a.C, durante o período de estruturação do reino judaico.

“[…] o Satanismo. “Ha-Shatan”, do hebraico “O Adversário” é uma figura que podemos sincretizar com qualquer entidade opositora a ordem vigente, ou que flagele de alguma forma a humanidade, de forma não necessariamente maligna, mas com intuito evolutivo [….] Supõe-se mesmo que o ser citado na bíblia tenha tido base em algum cargo da época semelhante ao que seria hoje um promotor público, que apontava os crimes do povo ao governante local. A presença de tal entidade na bíblia se limita a isso. Punir, apontar erros e testar pessoas […] E… nada de maligno nisso […] Antes de surgir o cristianismo/judaísmo ou semelhantes, podemos associar a figura de Ha-Shatan com deidades como Tiamat, (suméria), Fenrir (Nórdico), Apep (egípcio), Shiva (hindu) entre muitos outros. Essa oposição à ordem vigente os tornava “satans”, adversários e acusadores. Tal oposição gerava batalhas, movimento, guerra, caos e consequentemente evolução através das dificuldades proporcionadas […]” (http://www.deldebbio.com.br/2013/07/30/)

 

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