OS DIFERENTES

 

OS DIFERENTES

De acordo com novo estudo da Universidade da Califórnia, em Berkeley, publicado no jornal online “Nature Communications ” a incrível variedade de rostos humanos – muito maiores do que a da maioria dos outros animais – é o resultado da pressão evolutiva para que cada um de nós sejamos únicos e facilmente reconhecíveis” (http://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/rostos-humanos-sao-tao-diferentes-porque-nos-evoluimos Olpara-sermos-unicos-diz-pesquisa-13950854.html)

“Você fala com seu chefe diferente do que com sua mãe, por exemplo. Se todos fossem iguais, teria muito caos e muita confusão. A ideia básica por detrás da sinalização de identidade é que quando é caro ser confundido com outros, então a seleção deve favorecer indivíduos que têm aparências mais únicas e facilmente reconhecíveis”

Por que é tão difícil aceitar as diferenças do outro?

“Olhe para os dedos de sua mão. Eles são diferentes. Exatamente por serem diferentes eles são harmoniosos quando vistos em conjunto. Já imaginou se eles fossem todos iguais?

Observe sua dentição, dentes com funções diferenciados para otimizar a mastigação.

Eu e você somos diferentes. Somos muito diferentes! Somos diferentes porque somos indivíduos.

Temos diferenças de crenças (religiosas, ou filosóficas), temos diferentes posicionamentos (sociais e políticos) e diferentes ancestralidades.

Observando sequência numérica: “1… 3… 5… 7… 9…”, reconhecemos números diferentes entre si.

No entanto, incluem na própria essência algo que os torna semelhantes: a imparidade (a qual faz com que cada um seja “ímpar”)!

De fato, eles são números ímpares porque participam do conceito da imparidade. Todos são ímpares; mas, nenhum deles é “o ímpar”. (https://sites.google.com/site/federacaomineiradeaikido/artigos-para-reflexao/autoria-do-sensei-lagares/individuos-diferentes-oportunidades-iguais)

E quanto a nós?

A evolução tem nos habilitado para sermos diferentes, matematicamente podemos comprovar essa premissa, mas insistimos em sermos cópias heliográficas.

Deus é injusto, pois criou sérios limites a inteligência dos homens, mas nenhuma a sua burrice. (Konrad Adenauer)

“Associamos de maneira equivocada escolhas com conceitos medievais do bem e do mal.

Historicamente os clérigos observaram a vantagem de tornar a mulher a principal protagonista na manifestação do designado mal. Afinal, todas elas descendiam de Eva, a culpada pela queda do gênero humano.

De acordo com o texto bíblico, Eva foi criada da costela de Adão, sendo, por isso, dominada pelos sentidos e os desejos da carne.

Afinal foi por um pedido de Eva que Adão aceitou o fruto proibido com consequentemente queda do Paraíso. Por isso, foi considerada enganadora, conspirando com a serpente disseminou o Pecado Original para a desgraça da humanidade.

Essa concepção estereotipada da mulher foi construída através dos séculos, sendo anterior a implantação do cristianismo. As feiticeiras sempre pagaram ônus por ações que subvertiam a ordem social e moral da sua época. Medeia mata os próprios filhos para punir o marido, Jasão. Circe transforma todos os homens em porcos e os mantém em uma ilha.

Do ponto de vista de uma sociedade focada no masculino, elas são malvadas. Muito malvadas, contestando a submissão da ordem estabelecida pelos homens.

Se a ideia é subverter conceitos e encontrar culpados a Igreja exerce a mestria, assim na transição entre as idades Média e Moderna, quando a Igreja estava combatendo heresias e outras formas de subversão do Cristianismo a todo vapor, “a mulher ocupou novamente papel de destaque”, começou a ser ainda mais controlada e tratada como pandemia.

As mulheres para os clérigos eram consideradas próximas da carne e dos sentidos e, por isso, amantes do diabo e disseminadoras pela sua sensualidade e erotismo do pecado e outros malefícios para a sociedade. Muitas mulheres foram inclusive, conduzidas à fogueira por despertarem o interesse sexual e acusadas de desvirtuaram os homens com atos libidinosos. Essas punições aconteciam em praça pública, para que todos pudessem ver e tinha pompas de um evento nefasto e mórbido, atraindo a atenção das pessoas.

A caça às bruxas é um elemento histórico da Idade Média e que aconteceu entre os séculos 15 e 16. O prazer sexual sempre foi alvo de represálias da Igreja e do ascetismo religioso que prega a concepção de que os prazeres mundanos devem ser aniquilados em prol da fidelidade e obediência a Deus. Foi a Santa Inquisição que em 1233, através do papa Gregório IX, instituiu o Tribunal Católico Romano, também conhecido como Tribunal do Santo Ofício e que tinha o objetivo de terminar com a heresia e com os que não praticavam o catolicismo. Em 1320 a bruxaria e a antiga religião dos pagãos foram consideradas uma ameaça ao cristianismo, que inicia, portanto, a perseguição aos supostos hereges. Este período de assassinatos e de feminicídios se estendeu até e durante a Renascença. Para ter um vislumbre da violência imposta ver o caso Anna Pappenheimer relatado no link a seguir:

(http://www.jb.com.br/sociedade-aberta/noticias/2014/03/22/caca-as-bruxas-a-violencia-contra-a-mulher/)

Mas a necessidade de controle ultrapassou as fronteiras do tempo e hoje é maquiada pela propaganda e marketing, as bruxas estão presentes nos contos de fada, nas histórias em quadrinhos, nos livros de História, na cabeça das crianças e no discurso de religiosos. Mesmo escritores como Jules Michelet, que usaram a bruxa como uma alegoria de revolução e revolta contra o Estado e o Clero, não melhoraram a sua imagem: ela era oprimida e humilhada, mas revidava com truculência, poder e, claro, uma bela ajuda do seu amigo, o Demônio.” […] Mesmo que a Disney crie uma Malévola fofa e defensora da natureza, ela continua sendo a Malévola. Não se quebra, em 40 anos, um estereótipo alimentado durante 3 ou 4 milênios.

(https://medium.com/@inesbarreto/bruxa-boa-n%C3%A3o-existe-e-a-hist%C3%B3ria-explica-porqu%C3%AA-62adb83172be)

Como tudo na vida, às vezes a porta da ignorância trava e surge a sutileza de escritores como L. Frank Baum dando vida ao O Maravilhoso Mágico de Oz, escrito em 1900. Nele surge Glinda como a Bruxa Boa do Sul personagem extremamente amável e gentil que lutava contra a opressão e subjugação do povo. A bondade e generosidade de espírito da personagem não se limitou ao seu próprio domínio, e ela era amada, não só no seu país, mas também por outras pessoas em Oz, como os Munchkins. Os livros de Baum deixam claro que ele não via as bruxas como malvadas, provavelmente esta mudança ocorreu para demonstrar que Glinda era ainda mais poderosa que uma Bruxa. Na verdade, ela é descrita como a mais poderosa Bruxa de Oz.

“Foi graças a esses sentidos negativos sobre a palavra bruxaria que alguns adeptos da Wicca pararam de referir a si mesmos como bruxos e passaram a receber o nome de wiccanos, de acordo com o livro “Wicca de A a Z”. É bom que se saiba que a religião se opõe ao uso de magia prejudicial e desestimula as pessoas a ferir os outros fisicamente ou emocionalmente.”

‘Aliás, já ouviu falar na “Lei Tríplice”? Essa é a diretriz ética que os wiccanos acreditam. Ou seja, tudo o que desejamos para uma outra pessoa, hora ou outra, retorna para nós mesmo três vezes mais forte. Portanto, a Wicca prega que devemos desejar sempre o bem para recebermos o mesmo. É o que diz o livro “Espiritualidade Wicca”.’

(http://www.megacurioso.com.br/religiao/51308-6-mitos-ou-mentiras-sobre-a-religiao-wicca-ou-bruxaria-moderna.htm)

O que então seria o maligno?

É notório que nem as mulheres nem tampouco homens de bem participaram de acontecimentos como: Tribunal do Santo Ofício, Nacional-Socialismo (Nazismo), Holodomor ou “Holocausto Ucraniano”, que abalam nossa consciência pela pratica de atos inimagináveis, denotando a obscuridade espiritual, cegueira ingénita de todos sentidos e bestialidade da raça humana, isto é a manifestação plena do maligno.

“Eles derrubam e envenenam plantas e árvores, maltratam e assassinam animais dóceis e indefesos, lesam, roubam, se apropriam do que não lhes pertence, têm “orgasmos múltiplos” diante de dinheiro fácil, carros novos, bens materiais e tudo o que lhes traga status e preencha seu vazio existencial […] Infelizmente, apesar dos avanços tecnológicos e de tantas boas conquistas feitas por alguns homens de bem, a grande massa disforme de humanos continua a praticar barbaridades ideológicas de cunho religioso, moral e social. Para que possam cultuar o mal, e por covardia mesmo, formam sub-tribos que se comprazem em dividir seus feitos maléficos e devastadores. (http://serpsicopata.blogspot.com.br/2013/02/ensaio-sobre-bestialidade-humana.html)

 

“Quem não aceita as diferenças e a diversidade da sociedade vive em um mundo em preto branco.” (Edna Frigato)

Banir preconceito é como enxugar gelo, convivemos com Flashback da idade das trevas, onde homens e mulheres que rejeitam instituições retrógradas são considerados seres demoníacos, disseminadores de poder, independência e transgressão que ferem os valores vigentes e que personificam na linguagem popular, a tentação: o pecado, o mal, porque rejeitamos aquilo que na verdade invejamos

Modus operandi eficiente para afastarmos da nossa vida, indivíduos maravilhosos, resolvidos com caminhos próprios. Afinal temos de seguir o rol de besteiras desenvolvido por pessoas religiosas que querem salvar indivíduos e não a si mesmas.

Definitivamente não quero ser salva.

Não renuncio a liberdade de ser divergente, irrequieta, polêmica estou limpando meu próprio sótão e o processo é pessoal.

Amo os diferentes, aqueles que são extensões da própria natureza, que reverenciam a vida nas suas nuances infinitas, os que adquiriram GPS interno, guerreiros dispostos a realizar suas capacidades inatas como inteligência e comunicação.

As diferenças refletem o modo de pensar, a maneira de sentir, a maneira de ser, sucessos e derrotas, tudo isto é individual refletem a história de vida pessoal. Há mais um fator, sou um imã, propósito maior, reencarnações anteriores, latentes irresistíveis, como candeias eternas conduzindo para o reencontro com meu destino, nem karma, nem dharma, só o chamado interno inaudível para outros.

“Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo.” (Hermann Hesse)

Como eu estou lidando com as diferenças dos outros?

”Nosso alvo na vida deveria ser não o de ultrapassar os outros, mas o de ultrapassar a nós mesmos”. (Babcock)

Para os meus amigos homens e mulheres especiais, não somente rostos diferentes, mas almas únicas: “Tenho um instinto só meu. Gosto de viver assim, sem limites, fazendo a vida se moldar em mim. Brinco com o tempo, contrariando sua exatidão. Nada pode ser sério demais. Sigo os ponteiros do meu coração. Sou de um jeito exagerado, Sou o espanto por não ter na fala a pausa precisa. Sou borboleta arisca, que arrisca, a espera da flor mais bela. Sou a cada minuto, a sugestão de um momento. Sou sentimento, apego, carinho, a falta. Por quanto tempo eu viver, seguirei achando que ainda não amei o suficiente. Sou só eu mesma a todo instante.” Patty Vicensotti

Por isso adoro vocês que cruzaram minha vida e a transformaram para sempre.

Para finalizar diria Carlos Drummond de Andrade: “A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas.”

 

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SUPERSTIÇÕES E SÍMBOLOS – O SIGNIFICADO DOS CHIFRES – PARTE 4

5 – PESSOAS PÚBLICAS OSTENTANDO O GESTO “EU TE AMO”

O gesto é o símbolo Americano para (Eu amo você de acordo com a Associação Americana de Surdos. Políticos americanos como Barack Obama, Bill Clinton e Dick Cheney tem sido fotografados usando este gesto para mostrar carinho as pessoas que necessitam do uso da linguagem dos sinais.

Na metade do século XVIII, o abade francês Charles-Michel desenvolveu um sistema de sinais para alfabetizar crianças surdas que serviu de base para o método usado até hoje. Na época, as crianças com deficiências auditivas e na fala não eram alfabetizadas.

Algumas pessoas criam “estórias de medo” afirmando que Helen Keller, responsável pelo desenvolvimento das libras ou sinais de linguagem, inseriu o gesto “Eu te amo” como uma louvação na prática do Satanismo[1]? As justificativas seria sua adesão ao Lions Club (constituído por membros da Maçonaria) e a Teosofia, como provas contundentes de seu envolvimento com o satanismo.  Tal insinuação carece de instrumentação bibliográfica, sendo total desrespeito às instituições citadas, bem a jornada de superação individual de Helen Keller e seu legado em prol das pessoas portadoras de deficiência.

Carl Sagan diria: “A História está repleta de pessoas que, como resultado do medo, ou por ignorância, ou por cobiça de poder, destruíram conhecimentos de imensurável valor que em verdade pertenciam a todos nós. Nós não devemos deixar isso acontecer de novo. ”

Para o fanático é muito simples afirma que o ocultismo ou filosofias não ortodoxas podem nos levar a “arder no mármore do inferno” Já a pesquisa árdua sobre a evolução dos símbolos inseridos no contexto histórico, impõe disciplina, estudo, leitura e traz dores nas costas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Nosso discernimento, entretanto, ganha com a racionalidade e lógica que libertam indivíduos dispostos a evoluir: assim na terra como nos céus, “Eu sou mestre do meu destino: eu sou capitão de minha alma”! (Invictus)

 

Muitos italianos acreditam no il malocchio para afastar o mau olhado, alguns brasileiros milionários também.

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas surge a Teoria do Caos “e de repente não mais que de repente” muda o ingrediente da pizza

 

 

 

 

 

 

Helen Keller: autora e ativista política americana, perdeu o sentido da visão e da audição quando tinha apenas 19 meses de vida e foi a primeira surda-muda a ganhar um diploma de Bacharelado.

A foto ao lado foi tirada em 1919 e desvela a beleza do momento: Keller com toda sua paciência e calma, enquanto Charlie se reclina, completamente tomado pela mulher na sua frente.

E para um homem que passou sua vida inteira entretendo os outros através de canções e gestos, passar uma tarde interagindo com uma mulher que não poderia apreciar nenhum desses elementos deve ser bastante enriquecedor, você não diria?

(http://www.lomography.com.br/magazine/234555-helen-keller-teaching-charlie-chaplin-the-manual-alphabet)

 REFLEXÃO

“O Brasil é um país que, por abrigar inúmeras etnias, acata e ampara diversas religiões. O respeito a todas se revela num instrumento de convivência social pacífica, que, ao mesmo tempo, enriquece nossas raízes culturais. Dessa forma, a independência religiosa deve ser concebida como prática universal que reverencia a individualidade e a possibilidade de escolha.

Diante disso, afirma-se, por princípio, que todas as vertentes, entre as quais a Bíblia, o Alcorão, a Cabala, os fundamentos da Umbanda e a doutrina Espírita, são partes de um conhecimento Uno e que sustentam a mesma intenção: conectar o homem à energia criadora, com a finalidade de despertar sua consciência.” ( JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI – http://www.jj.com.br/colunistas-805-respeito-a-opcao-religiosa-direito-consagrado)

 

 

[1] Diferentemente da pratica do satanismo hoje (como religião específica), a filosofia satanista surgiu por volta de 1000 a.C, durante o período de estruturação do reino judaico.

“[…] o Satanismo. “Ha-Shatan”, do hebraico “O Adversário” é uma figura que podemos sincretizar com qualquer entidade opositora a ordem vigente, ou que flagele de alguma forma a humanidade, de forma não necessariamente maligna, mas com intuito evolutivo [….] Supõe-se mesmo que o ser citado na bíblia tenha tido base em algum cargo da época semelhante ao que seria hoje um promotor público, que apontava os crimes do povo ao governante local. A presença de tal entidade na bíblia se limita a isso. Punir, apontar erros e testar pessoas […] E… nada de maligno nisso […] Antes de surgir o cristianismo/judaísmo ou semelhantes, podemos associar a figura de Ha-Shatan com deidades como Tiamat, (suméria), Fenrir (Nórdico), Apep (egípcio), Shiva (hindu) entre muitos outros. Essa oposição à ordem vigente os tornava “satans”, adversários e acusadores. Tal oposição gerava batalhas, movimento, guerra, caos e consequentemente evolução através das dificuldades proporcionadas […]” (http://www.deldebbio.com.br/2013/07/30/)

 

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SUPERSTIÇÕES E SÍMBOLOS: O SIGNIFICADO DOS CHIFRES – PARTE 3

A “MÃO-CHIFRADA” COMO SÍMBOLO MÁXIMO DO ROCK/HEAVY METAL

Há uma voz coletiva no mundo do rock que concede a paternidade do gesto a Ronnie James Dio (1942-2010). Ao entrar para a banda Black Sabbath, em 1979, Dio queria adotar uma forma de identificação com os fãs de heavy metal sem copiar o costume do vocalista anterior, Ozzy Osbourne, de surgir no palco num clima paz e amor.







 

Ozzy Osbourne (à direita) faz o sinal de paz e amor que o marcou à frente do Black Sabbath. Foto: Reprodução

Dio, então, decidiu resgatar suas memórias infantis. “É um símbolo italiano que aprendi com minha avó e que se chamava ‘Malocchio’[1]. Serve para afastar o mau-olhado ou para fazer o mau-olhado, dependendo de como você o faz”, declarou Dio, certa vez, em entrevista ao site “Metal-Rules”.

Dio sobre sua mão-chifrada: “Usei tanto que acabou se tornando popular, mas com certeza não fui o primeiro”.

Dali para frente, o símbolo se popularizou não somente entre os admiradores do Black Sabbath ou de heavy metal, mas por toda a comunidade roqueira do mundo.

No entanto, Dio sempre recusou o título de “inventor” da mão-chifrada. “Duvido muito que eu tenha sido o primeiro a fazer isso. É como dizer que eu inventei a roda. Tenho certeza de que alguém já tinha feito isso antes”, disse Dio ao “Metal-Rules”. (http://xd.globo.com/pra-explicar/qual-origem-da-mao-chifrada-simbolo-maximo-do-rock-17590677.html)

É a mais pura verdade, usando a cronologia dos fatos, o mérito caberia a Gene Simmons

“Em 1977, Gene Simmons surgiu fazendo o gesto na capa de “Love Gun”, álbum do Kiss. Mas há quem diga que a posição dos dedos de Gene, virados pra frente, na verdade represente a palavra “amor” na linguagem dos sinais. ” (http://xd.globo.com/pra-explicar/qual-origem-da-mao-chifrada-simbolo-maximo-do-rock-17590677.html)

Antes, em 1969, John Lennon também apareceu fazendo uma possível mão-chifrada na capa do histórico álbum “Yellow Submarine”? John Lennon na capa de yellow submarine (submarino amarelo) aparece fazendo o sinal sobre a cabeça de Paul Mcartney. O senso comum jura que se trata apenas de um V numa vibre “paz e amor” que foi mal desenhado.

 

 

 

Na foto central (“aí a porca torce o rabo”) porque o gesto da “mão chifrada”, aparece com o gesto de “OK” (juntou a fome com a vontade de comer) para os fanáticos (prato feito) veja a explicação desses mudras (parte 2  do post) e durma em paz.

4- SINAL DA UNIVERSIDADE DO TEXAS: 

Na Universidade do Texas, que tem como mascote o touro Texas Longhorn (ou texano de chifre comprido), seus alunos, ex-alunos e torcedores de seu time de futebol americano fazem este sinal com a mão. Esta seria a justificativa pela qual Bush seguidamente fazia este sinal.

Muitos utilizam o vídeo do funeral da viúva do ex-presidente Lyndon Johnson, no qual todas as pessoas no local fazem o sinal, incluindo os padres e ex-presidentes americanos, como prova contundente da ligação illuminati com o sinal. (veja o vídeo “Revelando os Illuminati 2″https://www.youtube.com/watch?v=pwEKvIulOwo)

Vamos a análise esclarecedora e lógica publicada em NOTÍCIAS DE SIÃO sobre tal acontecimento:   “A cerimônia aconteceu na cidade texana de Austin no dia 14 de julho de 2007. Lady Bird era a ex-primeira dama e o Texas o seu Estado. Os Clinton – mais o ex-presidente Jimmy Carter que também aparece no vídeo – são Democratas. Mas, por que o presidente dos EUA não estava na cerimônia? Ainda mais sendo ele também do Texas? […] Bem, o presidente naquela ocasião era George W. Bush. Se Bush é Illuminati, como sistematicamente é acusado, por que ele não estava no funeral? […]  Simplesmente porque não se tratava de um funeral ritualístico, como insinua o vídeo. A cerimônia oficial, com as honras devidas à uma ex-primeira dama já havia acontecido. A cerimônia filmada foi o momento familiar do funeral. Uma cerimônia íntima, pessoal, descontraída até. Isso explica os sorrisos em meio às lágrimas.”

“Há sim uma coisa intrigante no vídeo: Em determinado momento uma banda começa a tocar. Os presentes se levantam e dirigindo-se para o caixão impõem a mão direita em forma de chifre. Neste momento cantam um hino apontando os “chifres” para a falecida.”

“Lady Bird era texana. Como texana, ela foi benemérita de uma das mais famosas universidades do Estado, a Texas Longhorn University. Longhorn em inglês significa Chifres Longos. E este é o símbolo da universidade.”

“O nome foi dado em referência ao tipo de gado que teve uma importância estratégica no desenvolvimento daquele Estado. Quando os colonizadores começaram a desenvolver o Texas, perceberam que o gado que mais se adaptaria àquela região era a raça Long Horn. Da mesma forma que o camelo é um ícone do Egito, a zebra ícone da África do Sul, o elefante ícone da Índia e o jumento ícone nordestino, o gado Long Horn é um ícone texano.”

Longhorn, a raça que impulsionou a economia e inspirou o nome de universidade no Texas

“Cada vez que o time de Futebol Americano da universidade entre em campo ele é precedido da mesma banda que aparece tocando no funeral de Lady Bird. Embora seja uma opção de gosto duvidoso, tanto a banda como os jogadores são recebidos pelos fãs com o gesto da mão em formato de chifres. E isso não tem nada de demonismo, mas sim uma alusão aos chifres do gado Longhorn.”

“É a mesma coisa que atribuir apologia ao consumo de carne suína a um judeu que, torcendo para o Palmeiras, venha a ser fotografado com a tradicional máscara de focinho de porco usada pelos torcedores do time paulista. ”

Fãs da Texas Longhorn University recebendo a banda e o time

“Ou seja, o funeral não tinha nada de demoníaco, a banda tocava o hino da universidade e as pessoas faziam o sinal de longos chifres em homenagem à sua benemérita colaboradora. O resto é fantasia para diversão daqueles que são informados e para pavor dos tolos.”

(https://noticiasdesiao.wordpress.com/2010/07/10/illuminati/)

[1] O Maloik (Malocchio) ou o “Mal Olho” – Embora não seja de origem italiana, muitos italianos acreditam no il malocchio (muitas vezes pronunciado “maloik”). Parte superstição, tradição parte, é a crença no olho mau, colocado em alguém quando alguém está com ciúmes ou inveja da boa sorte do outro. O malocchio então manifesta-se em algum tipo de infortúnio para a pessoa amaldiçoada, geralmente alguma doença física. Também pode ser feito involuntariamente, como quando você vê um bebê bonito e você cumprimentar o pai. Isso pode ser interpretado como inveja e o pai deve dizer algo como “Deus abençoe” logo após ele para afastar um possível malocchio, muitos acreditando que mesmo que o elogio possa ter soado sincero, seu motivo real era inveja […] Pode-se também afastá-lo usando um chifre (cornuto) ao redor do pescoço ou fazer um gesto com sua mão (mano cornuta – que você pode ver em concertos de heavy metal). 

[http://www.italianamericantales.com/2009/01/maloik-malocchio.html]

 

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SUPERTIÇÕES E SÍMBOLOS: O SIGNIFICADO DOS CHIFRES – PARTE 2

A SAUDAÇÃO DO CHIFRE

O sinal da mão chifrada é considerado por muitos como uma saudação dos satanistas.

Considerar um gesto ou qualquer outro símbolo como indicativo de um grupo, requer antes de tudo, avaliação prévia do contexto histórico e cultural, senão virar preconceito e fanatismo.

Vamos a um exemplo bem simples. Visualize que você passa num quintal e vê uma senhora sangrando uma galinha numa tigela de barro. Imediatamente você atribui a ela SACRIFÍCIO DE MAGIA NEGRA.

Errado, ela está preparando a famosa GALINHA DE CABIDELA, a receita consta de galinha, temperos regionais e UMA XÍCARA DE SANGUE DE GALINHA.

Seu estomago, arrepiou, então vamos ao SARAPATEL:  alimento típico da culinária de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. Em Pernambuco, é feito com tripas e outras vísceras de porco, ALÉM DO SANGUE COALHADO E CORTADO EM PEDAÇOS.

Mas, não poderia faltar iguarias internacionais:  “Em 2016, a grande aposta entre os chamados ‘superalimentos’ é algo bem incomum, mas que deve CAIR NA GRAÇA DOS QUE BUSCAM UMA VIDA SAUDÁVEL: o CHOURIÇO. “Ricos em potássio, proteína, cálcio e magnésio, além de praticamente não conter carboidratos, o chouriço deve sumir das prateleiras”, escreve a jornalista Anucyia Victor a respeito das qualidades da comida, tradicional em países como Inglaterra (o ‘black pudding‘) e Espanha (‘morcilla‘), entre outros. Para ela, o chouriço de sangue será o ‘superstar’ do ano. ” (http://gq.globo.com/Corpo/Saude/noticia/2016/01/chourico-e-apontado-como-o-superalimento-de-2016.html)

chouriço de sangue é um enchido que, como o nome indica, leva na sua composição SANGUE FRESCO DO ANIMAL USADO PARA SUA CONFECÇÃO; pode, ou não, levar a carne e gordura do animal, além de vários temperos

Notaram a incoerência alguns ingerem sangue no almoço na forma de comida típica e respeitamos sua preferência, mas essas pessoas criticam ostensivamente outros por liberdade de expressão.

Respeito não é mão dupla?

  1- O TARJANI MUDRA

“Mudra é uma palavra sânscrita que significa gesto, selo ou matriz. Os mudras são a fonte de uma linguagem gestual e corporal que se origina na tradição tântrica, e está indissoluvelmente associada ao registro akáshico[1], o espaço sutil onde estão armazenados todos os conhecimentos e feitos da Humanidade desde seus primórdios”. http://www.yoga.pro.br/artigos/355/3025/yoga-e-mudra)

“Alguns Mudras são usados por nós sem que o conheçamos. O gesto que simboliza Heavy Metal é na verdade o Tarjani Mudra (que, ironicamente, é um gesto de proteção contra o mal). (www.saindodamatrix.com.br/archives/2003/03/mudras.html)

 

 

 

 

 

 

 

https://br.pinterest.com/pin/494762709044485283/

Este mudra emana energias para livrar o praticante de obstáculos como doenças ou pensamentos negativos.

É também um indicativo da necessidade de ser extremamente cuidadoso quando se aproxima do caminho espiritual.

Tarjani mudra é normalmente encontrado em imagens de proteção ou de ​​divindades. (http://janeladoconhecimento.com/Tarjani-mudra-O-gesto-da-eliminao-de-negatividades-O-gesto-de-impedir-o-mal)

 

 


 “O uso mais antigo do símbolo na Índia foi usado por Buda Gautama como o Karana Mudra simbolizando a expulsão dos demônios e remoção do mal, doenças e negatividades.” (http://thegoyesque.tumblr.com/post/111376548070/ruminations-v-the-many-meanings-of-the-hand)

 

 

 

E aproveitando, vamos falar do GYAN MUDRA

 

“O significado da palavra em sânscrito “Gyan” é sabedoria…. Tem sido na prática nas meditações por mais de milhares de anos e continua a trazer paz, calma e progresso espiritual para muitos iogues.

Popularmente conhecido como o “mudra do conhecimento”, ele evoca a versão mais cara do self para que você possa fluir através de suas lições de vida com facilidade e calma.

Assim, praticar o Gyan Mudra é útil para incutir sabedoria e iluminação espiritual no praticante. A prática de Gyan Mudra aumenta o cérebro e o conhecimento […] Continue lendo

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SUPERSTIÇÕES E SÍMBOLOS: O SIGNIFICADO DOS CHIFRES – PARTE 1

SUPERSTIÇÕES E SÍMBOLOS: O SIGNIFICADO DOS CHIFRES

Somos desde a infância submetido pelas pessoas a um batalhão de crenças que criam raízes profundas na nossa vida “forever”.

Somos embalados pela cantiga do Boi da Cara Preta, na alfabetização conhecemos o Saci Pererê, a Mula sem cabeça e se tivermos um pouco de sorte, frequentaremos o Ensino Médio sem medo de encontrar a Mulher de Branco no Banheiro.

Se sobrar algum resquício de sobriedade, crenças no Diabo, no Inferno, no pecado, no Karma (a moda ocidental) no Dia do Juízo Final se encarregarão de nos conduzir a fronteira final do medo.

Às vezes, o medo perde pontos para a criatividade e surgem personagens como o Brasinha, série de desenhos animados foi ao ar nos anos 60 e depois novamente nos anos 70, mas as supostas ligações satânicas do personagem, imediatamente o tiraram do ar.

Mas, o talento sempre vence e num lance de genialidade pode associar a “realidade ao ocultismo ” e desse “flerte” surge o galante “Hellboy” inserido na aura dos mistérios e mitos que rondam nossa realidade, (ver interessante discussão em:

(http://tudosobremagiaeocultismo.blogspot.com.br/2011/09/o-que-tem-de-ocultista-o-filme-hellboy.html)

E restam ainda a Nova Ordem Mundial, mas vamos reconhecer o produto nacional e lembrar que “as famosas panelinhas do nosso serviço podem ministrar cursos de excelência na área de tripudiar o outro. Aliás, hábito que atravessou séculos e permanece novinho na nossa vidinha cotidiana.

Não estou criticando instituições religiosas, filosóficas, não estou trabalhando em favor de partidos políticos ou arrebanhado almas puras para o MAL, só lembrando que “Ignorância traz o caos, não conhecimento.” – Filme: Lucy

Os séculos passam, mudamos o calendário, mas continuamos dividindo o mundo no povo do bem e o povo do mal, heróis e vilões, feitiçaria e magia, difícil é enxergar somente o simbolismo, sem conotação de conspirações contra pessoas boas e puras (nós?????) eleitas para salvar a humanidade corrompida pelo mal externo.

Para contextualizar nossa fantasia com a realidade, “O Instituto One Poll, entrevistou 2.000 adultos. Foram feitas perguntas sobre suas crenças de maneira geral. O resultado surpreendeu a muitos.

55% dizem que é possível ter fé no sobrenatural, e isso não inclui o Deus cristão;

33% considera-se supersticioso, evitando fazer ou dizer coisas que possam trazer “má sorte”, embora não saibam dizer por que;

29% acreditam que podem ver o futuro de alguma forma,

23% afirma ser capaz de usar a força da mente;

10% defende que os serem humanos têm poderes sobrenaturais.”

(https://noticias.gospelprime.com.br/pesquisa-sobrenatural-fe-deus/)

Contrastando com o mundo tecnológico e o avanço da nanotecnologia muitos acreditam que:

– Cruzar na rua com um gato preto dá azar;

– Quebrar um espelho provoca sete anos de azar na vida de quem quebrou;

– Passar por debaixo de uma escada dá azar;

– Deixar um sapato ou chinelo de cabeça para baixo pode provocar a morte da mãe; o mesmo acontece se você escrever na areia.

– Abrir guarda-chuva dentro de casa pode atrair morte; o mesmo acontece se um passarinho entrar na sua casa

– Tomar café no sol, bem como pisar no chão gelado depois do banho pode entortar a boca o mesmo acontece se você passar roupa e tomar água gelada

– Bater três vezes numa madeira pode evitar eventos ruins.

E o CAMPEÃO O SAL: Entornar sal parece ser um sinal de muito azar. Algumas pessoas dizem que o sal entornado desperta os demônios – o antídoto é atirar uma pitada sobre o ombro esquerdo (em baixo) para banir os espíritos maus, que, segundo as crenças, tendem a juntar-se ali.”

Já dizia Eintein……

E poderíamos completar esse pensamento com: “É preciso entrega, desprendimento e humildade de saber que nada sabemos, pois o que sabemos é tão pouco diante da infinita verdade. Se o conhecimento é infinito, não podemos nós, como células ativas, estagná-lo, por conta da nossa ignorância, não temos este direito. Dedicar-se com o mesmo empenho, amor, devoção e continuar levando a todos aqueles que acreditam e aos que não acreditam, na luz, na força, no poder que imana do passado e das forças da natureza. Beto Koch -(Nov/2005).”

Se as superstições já apavoram de nosso dia-a-dia, imagine impregnamos nossa imaginação com alguns símbolos sombrios (????), que sequer ousamos falar ou pensar e que aterrorizam e tiram nossa noite de sono.

Respeitando as crenças de cada um, vamos analisar com o intuito de esclarecer, diziam nossos avós “ […..] não é tão feio quanto se pinta.”

 

OS CHIFRES

Diferença entre Cornos e Chifres:

“Essas estruturas são visíveis e presentes nos mamíferos com casco. São coletivamente chamados de apêndices cranianos. Acredita-se que possuam a função de defesa, reconhecimento social, apresentação sexual e disputa entre os machos por fêmeas e território.

No geral, tanto os chifres como os cornos são derivados do osso frontal do crânio, mas apenas os chifres costumam ser ramificados. Os cornos são recobertos por queratina e os chifres por uma camada de pele altamente vascularizada, denominada veludo […] (http://brasilescola.uol.com.br/biologia/cornos-chifres.htm)

Você sabe a diferença entre chifre e corno?

“Os chifres são estruturas ósseas. Eles estão presentes na família dos cervídeos, que são conhecidos por cervos e veados. Quem apresenta chifres são os machos. Os chifres dos cervídeos são formados por uma base óssea, também chamada de pedúnculo. Eles crescem de acordo com a maturidade do animal. Quando o jovem atinge a maturidade sexual, ou seja, quando já pode acasalar, seus chifres estão grandes e vistosos […] é que na época do acasalamento os machos travam lutas, usando seus chifres, para disputar as fêmeas [….] Quanto mais fortes e vistosos são os chifres, mais o macho se torna interessante […] A rena é a única espécie de cervídeo em que a fêmea também apresenta chifres, encarregadas de proteger os filhotes do bando.

Já os cornos também podem até apresentar uma base óssea, que sustenta sua estrutura, mas eles têm origem no tecido dérmico, o tecido que forma a pele. E são feitos de queratina […] Os cornos ocorrem nos animais do grupo dos bovídeos […]

Alguns deles são ocos por dentro, como é o caso dos cornos da cabra. Uns são totalmente formados por tecido dérmico, como no caso do rinoceronte. E outros, ainda, possuem na base uma formação óssea – esse é o caso do boi […] Resumindo, então…

Chifre tem origem no tecido ósseo e ocorre nos veados e cervos, família dos cervídeos. Corno tem origem no tecido dérmico e é formado por queratina; ocorre nos bois, cabras, búfalos, família dos bovídeos.

(http://clickeaprenda.uol.com.br/portal/mostrarConteudo.php?idPagina=8469)

No texto, vamos utilizar a palavra “chifres”, mas lembrando que no caso do bode seriam cornos, mas no caso da traição o termo está corretíssimo é corno mesmo.

 

SIMBOLISMO DOS CHIFRES

Na nossa sociedade os chifres possuem uma conotação pejorativa, representando o demônio, vítimas da infidelidade, etc, ou seja, a sua simples presença representa a alusão ao “MAL”

Na Antiguidade (LURKER, 2006, p. 51), os povos consideravam o chifre, enquanto arma de ataque e defesa, como símbolo de força física e poder supra-humano. No Egito antigo, os chifres, em ligação com a coroa, serviam muitos deuses como adorno da cabeça e eram considerados pelo povo simples como súmula do terror que cerca o sobrenatural […..]. Na arte da mesopotâmia antiga, as divindades são ornadas com a coroa de chifres, como que símbolo de seu poder supra terreno. Na época do helenismo, governantes faziam cunhar sua imagem com testa coroada de chifres em moedas […]

Os animais portadores de chifres em larga escala são considerados como símbolos de fertilidade. Assim, também o chifre é sinal de abundância (cornucópia), da hospitalidade, da generosidade, da paz e da esperança; em representações das partes do mundo é símbolo da Europa e da África. Segundo o Dicionário dos Símbolos: imagens e sinais da arte cristã (HEINZ-MOHR, 1994, p. 96), também é atributo do profeta Jonas e da Sibila délfica.

(http://apologeticacatolicablog.blogspot.com.br/2011/12/os-chifres-de-moises.html)

ISÍS

E embora possa parecer inconcebível o CHIFRE APARECE NA SAGRADA ESCRITURA : “O chifre é antigo símbolo da excelência, da elevação e do poder. Assim, a Bíblia fala do “chifre da salvação”. (1Sm 2,1; Sl 18,3; 148,14; Lc 1,69; Ap 5,6: o cordeiro com sete chifres) e conhece a unção régia com óleo do chifre. Por isso, na Bíblia, o chifre é sinal de poder e força. O Senhor faz para o seu povo chifres de ferro e cascos de bronze, para que ele esmague numerosos povos e consagre a Yahweh os seus despojos (Mq 4,13). Aos piedosos Deus ergue o chifre (Sl 92,11), expressão eloqüente para dizer a graça de Deus. Quem teme a Deus e anda de acordo com seus mandamentos, a “sua força se exalta em glória” (Sl 112,9).

Enquanto o Senhor ergue o chifre do seu povo (Sl 148, 14), abater-se-á o chifre de Moab (Jr 48, 25), ou seja, o seu poder será desbaratado. “Ele corta o chifre dos ímpios, mas o chifre do justo será erguido” (Sl 75,11). O próprio Senhor é designado, no cântico de ação de graças depois de batalha com êxito, como chifre de salvação (Sl 18,3). Como sinal especial de poder divino de bênçãos eram considerados os chifres de metal dos quatro cantos do altar dos perfumes da Tenda da Reunião (Ex 27,2; 30,2) […] ver a discussão completa em: Apologética Católica: Os “chifres” de Moisés.

(http://apologeticacatolicablog.blogspot.com.br/2011/12/os-chifres-de-moises.html

QUANDO SURGIU A REPRESENTAÇÃO DO MAL OSTENTANDO CHIFRES

Tudo começa com o bode. Sim o bode.

Dentro do contexto simbólico na Europa antiga, o bode era o animal que representava a virilidade, o poder de procriação, a libido, a força vital. Esse animal era um dos preferidos dos deuses Pan e Dionísio. De Pan principalmente. E é aí que a transformação começa a ocorrer.

Pan é um deus da mitologia que conhecemos muito bem. Ele tem chifres e pernas de bode, vive nas florestas e atrás das ninfas. Podendo ser chamado também de Fauno. A figura deste deus foi muito relevante para que se configurasse a atual imagem do […]

O bode que a princípio tinha simbolismo não-pejorativo tem a sua significação mudada pelo cristianismo medieval. Isso provindo da cultura religiosa judaica relativa ao RITO DE EXPIAÇÃO:

“O sumo sacerdote receberá da comunidade dos filhos de Israel dois bodes destinados ao sacrifício pelo pecado… Lançará a sorte sobre os dois bodes, atribuindo uma sorte a Iahweh e outra a Azazel. Aarão oferecerá o bode sobre o qual caiu a sorte para Iahweh e fará com ele um sacrifício pelo pecado. Quanto ao bode sobre o qual caiu a sorte para Azazel, será colocado vivo diante de Iahweh para fazer com ele o rito de expiação, a fim de ser enviado a Azazel, no deserto (…) Aarão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode e confessará sobre ele todas as faltas dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e todos os seus pecados. E depois de tê-los assim posto sobre a cabeça do bode, irá enviá-lo ao deserto, conduzido por um homem preparado para isso, e o bode levará sobre si todas as faltas deles para uma região desolada”. (Lv. 16: 5-8 e 10:21s).

Esse era o tal do bode expiatório. Depois disso, se jogava o animal no deserto para que ficasse a própria sorte […]

Logo associou-se o bode ao pecado, e o seu mal cheiro teve uma associação com o mal.”

(https://retalhosdeexistencia.wordpress.com/2011/05/23/de-anjo-a-demonio-a-construcao-historica-da-imagem-do-diabo/)

Assim, para os cristãos, os chifres representam o Demônio, o cordeiro ou cabrito, que era sacrificado em redenção do pecado, citada acima.

Mas os chifres sempre foram sinais de algo Divino. Na Babilônia, o grau de importância dos deuses era identificado pelo número de chifres atribuídos a eles.

Moisés fora representado plasticamente com chifres na testa, bem como o próprio Alexandre, o Grande, encomendara uma pintura do seu retrato, mostrando-se com chifres de carneiro na testa.

A imagem do Diabo mais reconhecível surgiu na Baixa Idade Média, durante a pandemia de peste bubônica que assolou a Europa e dizimou entre 25 e 75 milhões de pessoas.  Como sempre visualizamos vantagens mesmos nos momentos de maior horror, assim a Igreja aproveitou a ocasião para exortar nos fiéis sobreviventes os horrores do Inferno decorrentes da volúpia e dos pecados.

Para ressaltar o poder da crença, em Avinhão, na França, Guy de Chauliac, o mais famoso cirurgião dessa época, médico do Papa Clemente VI, sobreviveu à peste e deixou o seguinte relato:

“A grande mortandade teve início em Avinhão em janeiro de 1348 […] Era tão contagiosa que se propagava rapidamente de uma pessoa a outra; o pai não ia ver seu filho nem o filho a seu pai; a caridade desaparecera por completo”. E continua: Não se sabia qual a causa desta grande mortandade. Em alguns lugares pensava-se que os judeus haviam envenenado o mundo e por isso os mataram.”

Mas o mundo evoluiu mesmo contra nossa vontade a ciência avançou explicando as doenças, os antibióticos revolucionaram os tratamentos médicos, as condições de saneamento melhoraram, as pessoas tiveram acesso à educação e mesmo os desastres naturais podem ser explicados e em alguns casos até previstos, a figura do Diabo ficou ameaçada.

De alguma maneira o culto ao medo teria de ser mantido, a estratégia foi associação ao sobrenatural, serviram perfeitamente ao propósito o Ocultismo, o Movimento Nova Era, as Associações Secretas, os Illuminati, etc, mantidos pela exacerbação de religiosos fanáticos, que querem salvar nossa Alma do controle do Mal.  Onde fica a liberdade de escolha?

A nova versão de caça a bruxa está formatada via Internet. Nesse quadro a mídia teve seu papel fomentando o consumo desenfreado, afinal a ganância, inveja, obsessão pelo visual, sempre são atribuído a influência do MAL???.

Veja discussão detalhada desse histórico em:

http://www.apocalipsenews.com/religiao/como-o-diabo-ficou-vermelho-e-ganhou-chifres/)

 

 

 

 

 

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APRESENTAÇÃO

ESPIRITUALIDADE

O que seria esta palavrinha que para muitos representa a busca pelo equilíbrio, paz e aceitação dos reveses?

Nós humanos normais, não nos preocupamos com a conexão com nossa essência, vivemos e almejamos uma existência material.

Trabalho, relacionamentos, objetivos e metas são vias de acesso rápido a uma vida pelo menos confortável.

Mas o roteiro de nosso contos de fada, esbarra na doença, nosso príncipe transforma-se no dragão-de-komodo e nosso trabalho é uma filial do inferno, modernamente chamado de umbral inferior, tanto faz, mas o gosto é sempre amargo.

E a nossa cruzada por Shamballah começa, o problema é que confundimos espiritualidade com religiosidade e adentramos por uma janela pensando ser a porta.

E nossa vidinha apenas restrita aos danos ocasionais, esbarra em mais amarras, mais grilhões, mais obrigações e na busca pela liberdade optamos pela escravidão

E juramos que mudamos radicalmente, que as sombras já saíram de nossos sótãos, que seremos felizes para sempre, até que alguém nos fecha no trânsito, nos empurra no metrô ou tripudia e tira nosso emprego.

Na vivência comum, percebi, nem todos nasceram ou desejam exercer plenamente a religiosidade, nem todos são altruístas, que cursos não fornecem respostas, só estruturam perguntas, mas todos são aptos por si a conhecerem a espiritualidade, sem dogmas, sem receitas, sem imposições, no seu próprio momento cósmico.

Alguns são buscadores optaram pela vida solitária das respostas, outros procuram conhecimentos superficiais e rápidos, alguns compartilham o pouco que conhecem, mas todos contribuem para a expansão da nossa consciência.

Nossa proposta é divulgar assuntos relacionados direta ou indiretamente a espiritualidade, com base nos fatos ou evidências apresentadas, sem compartilhar ideologias religiosas e/ou filosóficas. Respeitando os direitos autorais, a liberdade de expressão e principalmente o livre direito de acreditar de cada indivíduo.

 

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